” href=”https://www.abc.org.br/link/luiz-davidovich/” target=”_blank” rel=”noopener”>Luiz Davidovich, e o vice-presidente da Academia Chinesa de Ciências, Jie Zhang, responsável pela área de cooperação internacional, discutiram o estabelecimento de um Memorando de Entendimento entre as instituições com o objetivo de estimular e promover a cooperação científico-tecnológica entre os dois países.
Uma das vertentes da cooperação discutida na reunião seria a realização de workshops bilaterais em áreas e temas de interesse comum, como ciências biológicas e biotecnologia; ciências espaciais; nanotecnologia; biodiversidade; ciências agrárias; mudanças climáticas; matemática; e computação. Também será criado um programa de mobilidade, para promover o intercâmbio de cientistas.
A Academia Chinesa de Ciências (CAS) também solicitou que a Academia Brasileira ajudasse na divulgação da “CAS President’s International Fellowship Initiative”, programa voltado para atração de talentos internacionais que tenham interesse em desenvolver cooperação científica com a China. A iniciativa oferece oportunidades e bolsas para pesquisadores sêniores, pesquisadores visitantes e pós-doutores. A ABC contou com o apoio da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) para esta parceria. Leia mais no Relatório de Atividades da ABC 2017 (pág. 33).
Em setembro de 2018, a ABC recebeu representantes da CAS para debater a cooperação entre as duas academias. Foram discutidos temas para cooperação e agendados projetos, como um workshop sobre ciência na agricultura, realizado em novembro na Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), e outro sobre ciências espaciais na China, em 2019. Foram planejados também workshops nas áreas de biotecnologia e nanotecnologia, além de intercâmbio de pesquisadores, com a finalidade de inspirar projetos conjuntos de pesquisa.
A colaboração científica entre os dois países já deu frutos no enfrentamento de problemas comuns, como mudanças climáticas e doenças infecciosas, entre outros. O forte investimento que a China tem realizado em ciência e inovação tecnológica, independentemente da situação de crise econômica global, vem lhe tem garantido protagonismo internacional.
Em novembro de 2018, o presidente da ABC, Luiz Davidovich, participou do 2º Fórum Internacional de Ciência para Organizações Científicas Nacionais na Iniciativa do Cinturão e Rota, em Pequim, na China. O evento marcou a inauguração da Aliança das Organizações Científicas Internacionais (Anso, na sigla em inglês) nas Regiões do Cinturão e da Rota. A convite da Academia Chinesa de Ciências, a ABC participou pela primeira vez do fórum, como membro fundador da Anso. Idealizada pela CAS e mais de 20 academias de ciência e organizações internacionais, a Anso tem como objetivo promover a cooperação nas áreas de ciência, tecnologia e inovação nas regiões do Cinturão e da Rota e também em outras regiões, como a América Latina.
A iniciativa “Um Cinturão, Uma Rota”, que recria as rotas terrestres e marítimas da seda para o século XXI, é uma política que visa impulsionar o comércio e a integração econômica entre os 65 países que a compõem, através de investimentos em estradas, oleodutos, redes de comunicação e outras infraestruturas que promovam a conectividade. Saiba mais no Relatório de Atividades da ABC 2018 (pág. 26, 27 e 32)